Ontem no silêncio da noite, fechei os olhos com o Implante activado, não quis desligá-lo e respirei fundo, o meu corpo encoberto de lençol. Escuto o vento a brincar com os ramos das árvores, no quintal a suportar uma força capaz de sugar o calor da melodia.
Consigo ouvir, a entoação da vida. O vento, o alvoroço da tempestade depois a chuva pincelava em liberdade as minhas células ciliadas, beijando o som da água a bater no estore da cozinha.
Eu acordada, a deliciar perdidamente.
2 comentários:
Oi @Memorex!
Ainda bem que gostaste do som da chuva.
Já eu, estou farto da dita, da chuva, claro.
Quando começa realmente o Verão?
Estou com saudaditas do calorzão forte, para equilabrar com o frio que temos tido, há já demasiados meses.
Beijinho:
M.M.
fico tão contente por essa tua experiência, por te saber em bom desenvolvimento para os sons...e em saber a sensibilidade para os momentos!
uma das minhas melhores recordações de infância tem a ver com um momento desses, eu a beber chocolate quente, a ouvir a chuva e o vento do outro lado da vidraça enterrado no sofá, enquanto via os relâmpagos a cair sobre Lisboa! ainda me lembro de tudo. são mágicos esses momentos!
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