A irmã e a mãe leva a irmã/filha mais nova á Academia de Música, onde iria exceder as aulas de tarde com enorme prazer. Faltava ainda três horas para ela sair das actividades extra-curriculares, fomos dar uma volta pela cidade, o pátio estava inundado de Staker’s a testar peripécias arriscadas.
Percorremos o labirinto cheio de lojas em saldos, paramos numa esplanada cheias de fome e como não resisti, pedi um crepe de maça acanelado para nós as duas… uma delícia! A cidade tinha um cheiro peculiar, o seu odor a humidade, os prédios degradados, os pombos poisados nos telhados, e crianças a brincar sob o olhar atento dos pais.
O que me mais chamou a atenção, foram os guinchos do voo raso das gaivotas, o grito das crianças, as pessoas falarem ao mesmo tempo, além disso o tempo estava estupendo, muito solarengo e azulado, um dia de Primavera no mês de Janeiro!
Regressámos á Academia, eram quase 18 horas, as duas sentadas no corredor do edifício remodelado com mais de um século, conversa puxa conversa, até que alguém começa a tocar e a música vinha do 1º piso, sinto paz e tranquilidade, escuto suavemente… dialoguei para os meus botões: “Será que alguém está a tocar Piano?”
Perguntei a minha mãe, sentada a meu lado: “Mãe, estou a ouvir alguém a tocar, vem do Piano?” e o rosto ficara incrivelmente surpreendido, respondeu: “ Sim, é do Piano” ficou calada por instantes a pensar e depois disparou: “Puxa! Tens um cérebro inteligente” e a verdade, antes de me ensurdecer contou que eu amava a música e costumava cantar, dançar sem parar.
Percorremos o labirinto cheio de lojas em saldos, paramos numa esplanada cheias de fome e como não resisti, pedi um crepe de maça acanelado para nós as duas… uma delícia! A cidade tinha um cheiro peculiar, o seu odor a humidade, os prédios degradados, os pombos poisados nos telhados, e crianças a brincar sob o olhar atento dos pais.
O que me mais chamou a atenção, foram os guinchos do voo raso das gaivotas, o grito das crianças, as pessoas falarem ao mesmo tempo, além disso o tempo estava estupendo, muito solarengo e azulado, um dia de Primavera no mês de Janeiro!
Regressámos á Academia, eram quase 18 horas, as duas sentadas no corredor do edifício remodelado com mais de um século, conversa puxa conversa, até que alguém começa a tocar e a música vinha do 1º piso, sinto paz e tranquilidade, escuto suavemente… dialoguei para os meus botões: “Será que alguém está a tocar Piano?”
Perguntei a minha mãe, sentada a meu lado: “Mãe, estou a ouvir alguém a tocar, vem do Piano?” e o rosto ficara incrivelmente surpreendido, respondeu: “ Sim, é do Piano” ficou calada por instantes a pensar e depois disparou: “Puxa! Tens um cérebro inteligente” e a verdade, antes de me ensurdecer contou que eu amava a música e costumava cantar, dançar sem parar.
6 comentários:
Deliciei-me a ler este texto...
Continua a escrever, quero mais! ;-)
Abraço enorme e bem apertadinho!
Claro, se já ouviste em pequeninita os sons ficaram gravados lá dentro..e claro que quanto mais tempo passar mais vais conseguir apanhar e...mas que bom ó nina alice...que beleza e que alegria, parece que o tempo mal passou e já estás de implante colocado e eu que dizia que não queria lá ando eu a ver se o faço, a vida mexe-se mesmo..beijinhos a ti.
Comecei a ler o blog(ue) hoje...
Que exemplo de coragem!
E ainda todo um Mundo por descobrir!
;-))
Felicidades
uma delicia o relato das tuas experiências novas...
beijinhos
Olá @Memorex!
Gostei muito de ler este post.
Muito bonito.
É incrível o que o nosso cérebro consegue memorizar.
Com que então gostas do som do piano.
Eu também, pois é um som calmo e apaziguador.
Um beijinho:
M.M.
A verdadeira música é o som. Como sabes que falei e prometi-te que um dia, convido-te ir a minha casa, para tocar o piano com os sons bonitos e a sintonia de ouvir. E aprendes algumas notinhas das músicas.
Bjs e um abraço carinhoso,
da amiga de Arte, Cultura, Sons e Silêncio.
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